Falava com o mesmo à vontade de Montaigne e de James Bond, de Platão e de Rita Pavone, de Guilherme D'Ockam e do herói de banda desenhada Charles BrownUmberto Eco falava disso tudo? Falava... em contextos totalmente diferentes. E não é preciso ser um douto exegeta para perceber as dicotomias com que Tolentino nos presenteia.
Mas não é isso que aqui me tráz. A bem dizer este breve texto foi motivado por duas singelas letrinhas. O "e" seguido do "s" no nome "Charles" acima (e diga-se, en passant, porque carga de água é que o tal Brown tem obrigatoriamente de ser um "herói" em vez de ser uma personagem?).
Quanta ignorância, desprezo ou simples indiferença podem duas letrinhas conter?
E, depois, admiram-se que, ao fim de vinte e cinco anos, esteja farto de ver que continua a reinar a piroseira no meio da banda desenhada e o desprezo fora dele, de não ver a besta mexer um milímetro sequer. O contrário é que seria de admirar, francamente...
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