Diniz Conefrey é um dos autores de banda desenhada mais interessantes e mais persistentes (o que em Portugal, é obra!) daquilo a que poderíamos chamar a Geração Lx Comics. Reconheço três vertentes particularmente interessante no seu percurso, uma formal e duas temáticas (embora estas diferenciações sejam artificiais): refiro-me ao seu interesse pela estética da banda desenhada abstracta, pela adaptação de obras literárias (Herberto Helder e Joseph Conrad), e pelas culturas do que se convencionou chamar a América Pré-Colombiana. (O que, convenhamos, enferma de uma terminologia duplamente italo ou eurocêntrica já que de uma assentada se referem dois navegadores italianos.)
Ler os livros de Diniz Conefrey sobre o tema americano é, pelo contrário, imergirmo-nos numa cultura absolutamente estranha à nossa. E, para além de considerações formais que, com mais tempo e noutra altura (fica prometido) poderia fazer, é isso que é fascinante...
Depois de
O Livro dos Dias Dinis Conefrey apresenta-nos agora, dentro do mesmo universo narrativo,
Nagual. Apresento as duas capas em baixo...
Dinis Conefrey, O Livro dios Dias, 2014.
Dinis Conefrey, Nagual, 2017.
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